Motorista boa gente

Tribuna | 26 de novembro de 2012 | Foto: Brunno Covello/SMCS

Essa aconteceu com um amigo meu, são paulino roxo que não abriu mão de usar a camisa do seu time num dia de jogo contra o Atlético Paranaense. Mas, que também não sabia o que fazer quando vários integrantes da torcida organizada Os Fanáticos entraram no biarticulado. Mas ele teve sorte por duas vezes. Primeiro porque a camisa que estava vestindo era preta, então dava pra confundir com a dos atleticanos. E segundo porque estava do lado de um motorista muito gente boa. Meu amigo contou que o motorista não deixou que ele se virasse, o que ia denunciar na hora a presença de um rival. E depois abriu a porta 1 pra ele descer sem precisar enfrentar a torcida. “Ele foi muito camarada”, disse meu amigo.

 

É a mamãe!

O rapaz de terno, com pinta de executivo, era requisitado. Falava a todo momento no telefone, parecia que estava resolvendo algum problema porque dava várias ordens, sempre com a voz grossa. E foi assim em pelo menos três ligações. Na quarta vez o alô também foi potente, mas o vozeirão parou no alô mesmo. Com a voz fina, quase que infantil ele diz: Oi, mamãe!

A senhora que estava ao lado não se aguentou, teve que rir da cena.

 

#Cena bizarra: A passageira que está em pé tosse e uma gotícula de saliva vai parar no braço da passageira sentada na sua frente (no caso, eu!). Depois do susto, vem aquele nojo na hora de limpar o braço.

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