Paiol de pólvora

Tribuna | 30 de novembro de 2012 | Foto:  Brunno Covello/SMCS

Quando se apresentou na inauguração do Teatro Paiol, em 1971, Vinícius de Moraes sugeriu que “Paiol de Pólvora” seria o nome ideal para o espaço. Ele até compôs uma música em parceria com Toquinho para homenagear o local. Ao completar 40 anos de funcionamento, em 2012, o teatro comemora sua consagração como referência na realização de eventos culturais. O local está aberto para os visitantes que desejam conhecer sua história, de segunda a sexta, das 13h30 às 19h, e nos finais de semana, das 15h às 19h.

Já se apresentaram no palco do Paiol os maiores nomes da música internacional e quase todos os principais artistas da Música Popular Brasileira (MPB). “Muita gente importante passou por aqui. O Paiol é uma referência para a cultura curitibana e brasileira”, afirma a coordenadora do teatro, Lilian Ribas, citando Elis Regina, João Bosco e Baden Powell como algumas das apresentações inesquecíveis. Nomes não tão conhecidos também disputam uma vaga na concorrida agenda do teatro, que neste ano chegou à média de 22 shows por mês. A programação está no www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br .

O prédio foi construído em 1906 para armazenar materiais inflamáveis e foi depósito de pólvora até 1917. Depois foi usado como arquivo morto, depósito de materiais inservíveis e de materiais de construção da prefeitura até ser transformado em espaço cultural pelo então prefeito Jaime Lerner, com projeto do arquiteto Abrão Assad. “Nossa estrutura é um diferencial. Temos uma acústica maravilhosa, além de todo o sistema de luz e som que fica à disposição dos artistas. É difícil encontrar um espaço que ofereça tudo isso”, destaca Lilian.

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