O MON não nega o nome

Tribuna | 07 de janeiro de 2013 | Foto: Marco Lima

Depois de registrar 14 mil visitantes em julho de 2011 e 24 mil frequentadores em julho de 2012, o Museu Oscar Niemeyer (MON) tem tudo para superar a média em 2013. O ano já começou bombando com 11 exposições de relevância nacional e internacional, além da programação especial de férias para as crianças, que será realizada entre 22 de janeiro e 1.º de fevereiro.

Ao apresentar a Arte em todas as suas formas, seja artes visuais, design, arquitetura, literatura, música e outras expressões, o MON é mais do que um conhecido ponto turístico de Curitiba. Ele está entre os mais importantes espaços do país e é reconhecido internacionalmente, além de fazer parte da relação dos 20 museus mais bonitos do mundo, de acordo com a seleção feita por um site de Nova Iorque. O destaque também se dá pela estrutura, são 17 mil metros quadrados de área expositiva, a maior da América Latina, e mais de três mil obras no acervo, principalmente de artistas paranaenses.

“A função do museu é a reflexão e a difusão do conhecimento. Sei o quanto precisávamos de um espaço com uma estrutura como a do MON e poucos museus do Brasil têm o que ele oferece, sem desconsiderar nenhuma instituição, mas temos a oportunidade de ter um dos maiores espaços físicos da América Latina”, observa a coordenadora de planejamento cultural do museu, Sandra Mara Fogagnoli.

A interação com o público é o principal objetivo e para estimular as visitas, todo primeiro domingo do mês é realizado o projeto Domingo Social, com entrada gratuita das 10h às 18h. Além disso, a partir da próxima terça-feira (08/01), o ingresso será reajustado, passando para R$ 6,00 a entrada inteira e R$ 3,00 a meia entrada.

Obras descansam antes de encantar visitantes
Mesmo indisponível ao acesso dos visitantes, a área de documentação e referência é uma atração a parte no MON. Neste setor o acervo próprio do museu fica acomodado e as obras que serão expostas são recepcionadas pela equipe responsável pelo restauro e conservação das peças, que realiza uma série de procedimentos antes de chegar às salas de exposição.

Entre eles está a quarentena, em que as obras, depois de descansarem da viagem, são retiradas das caixas de transporte e ficam em uma sala por aproximadamente uma semana para então passarem para a higienização. Antes da exposição ser aberta também é feito um laudo para verificar as condições de cada obra, procedimento que se repete na devolução aos museus e colecionadores.

Os interessados em doar obras de arte ao museu podem entrar em contato com a equipe pelo email taffarelvieira@mon.org.br. É importante enviar uma foto da obra, com dados do artista. “As informações são analisadas por uma comissão, formada por artistas e críticos, que verificam se a obra faz parte do perfil do acervo”, explica o integrante da equipe de restauro, conservação e catalogação do MON, Taffarel Romeo Marum Vieira.

Criançada também tem vez
A Colônia de Férias do MON acontece entre 22 de janeiro e 1.º de fevereiro terá duas semanas de atividade com a realização de visitas às exposições em cartaz, produção artística e oficinas artísticas, de teatro, música, contação de história e outros. A atividade é destinada a crianças entre seis e 11 anos de idade e as atividades acontecem das 14h às 17h. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de janeiro e custam R$ 35,00 por dia, R$ 120 para a participação durante a semana e R$ 220,00 as duas semanas. Há desconto para irmãos e bolsistas de escolas públicas. Informações: 3350-4468 / 4448.

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