A beleza está nos olhos de quem vê

Tribuna | 4 de novembro de 2015 | Foto: Brunno Covello/SMCS

Quase todos os dias, lá pela da hora do almoço e começo da tarde, um senhorzinho passa pelos pontos de ônibus vendendo canetas. Com uma mochilinha nas costas, bengala numa mão e um montinho de canetas na outra, ele percorre todos os pontos oferecendo os produtos.

Dia desses, ele se aproximou de uma fila, mas os passageiros se afastaram pra evitar a proposta, e depois seguiu em direção a um grupo de senhorinhas. Negócio fechado, caneta vendida e na despedida:

– Deus te abençoe – falou a senhora que tinha acabado de comprar a caneta.

– Obrigado, moça.

– Moça???? Eu tenho 86 anos (respondeu espantada).

– Não parece…

No dia seguinte ouvi um motorista comentando com o cobrador que esse mesmo vendedor só “se faz de cego”. Se é verdade ou não, não sei… Mas o elogio à senhorinha ficou valendo!

Na pista, sem pisca

Colaboração de Stan Camargo, que sempre tem uma boa história de busão:

“No ônibus Vitória Régia, duas passageiras contavam para a cobradora as peripécias ao dirigir.

A cobradora disse que também dirigia, mas tinha sérios problemas com o pisca-pisca.

– Você confunde ligar a esquerda quando deveria ligar a direita?

– Não é isso não. Eu acerto o lado, não desligo e vou em frente com o pisca ligado, até ser alertada por outro motorista.”

Nesses dias de chuva…

O homem – com seus 55, 60 anos – já foi avisando o estado que iria chegar em casa: “Tô todo molhado. Tô molhadinho…”