Sangue bom

Tribuna |1 0 de dezembro de 2014 | Foto: Átila Alberti | Reportagem: Leilane Benetta

A Tribuna do Paraná e o Paraná Online conquistaram os três primeiros lugares na categoria “Reportagem para internet” do 9º Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense. E ainda levaram o segundo lugar na categoria “Página Diagramada”. A Gazeta do Povo, jornal que também pertence ao Grupo Paranaense de Comunicação (Grpcom), levou os três prêmios da categoria Jornalismo Impresso. O segundo e o terceiro lugar de “Fotografia” também foram da Gazeta.

Os trabalhos foram homenageados em evento realizado na noite dessa segunda-feira (07), que lotou auditório da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR). O Prêmio Sangue Bom é organizado pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindirjor-PR) desde 2005 e dividido em 10 categorias.

Na categoria Reportagem para internet, o primeiro e o segundo lugar ficaram com a jornalista Carolina Gabardo Belo. As reportagens “Histórias da Vida” e “Pra vida toda” fizeram parte de uma série publicada em março deste ano na Tribuna e no Paraná Online, em homenagem ao aniversário de Curitiba. Em terceiro lugar, houve empate.

O jornalista Miguel Ângelo Manasses, em parceria com a estudante de jornalismo Lara Pessoa, produziu em outubro do ano passado “Hospital de Clínicas escolhe quais pacientes serão atendidos”. Já a jornalista Giselle Cristina Ulbrich e o fotógrafo Átila Alberti publicaram em setembro deste ano a reportagem “Duelo desigual – Gangue da Dinamite acua PM em Adrianópolis”.

O segundo lugar da categoria Página Diagramada ficou com o paginador Edgar Larsen e o fotógrafo Felipe Rosa, pela capa da Tribuna de 22 de setembro do ano passado. A manchete “Pingo nos is” é ilustrada pela foto do ex-jogador do Atlético Paranaense Paulo Baier caído no gramado e cercado por pingos de chuva.

 

Produção
Para a jornalista Carolina Gabardo Belo, trabalhar com a série sobre o aniversário da capital paranaense foi gratificante, especialmente pelo contato com os personagens. “O mais bacana foi contar a história dessas pessoas que fazem a diferença, que fazem a cidade ser o que ela é”, diz.

A repórter Giselle Ulbrich conta que a parte mais complicada da reportagem sobre o ataque a Adrianópolis foi a longa distância e o curto período de tempo para a produção. “Foram cerca de seis horas de deslocamento. A estrada era complicada, cheia de curvas. Voltamos à noite e, mesmo no escuro, estava escrevendo com o computador no colo para não atrasar a edição”, comenta.

O jornalista Miguel Manasses, que também é professor de jornalismo, relata que a reportagem sobre o Hospital de Clínicas teve início com uma denúncia feita à estudante Lara Pessoa. “O essencial para uma boa reportagem é a apuração. A fonte apresentou o problema e fomos atrás para confirmar e levantar os fatos”, afirma.

 

http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/846834/?noticia=TRIBUNA+E+PRON+FATURAM+PREMIOS+NO+SANGUE+BOM+DO+JORNALISMO