A tarada do busão – parte 2!

Tribuna | 08 de julho de 2015 | Foto: Brunno Covello/SMCS

Vamos à segunda parte que o leitor Tailor dos Santos mandou. Na volta de uma baladinha no Largo da Ordem ele encontrou uma “tarada” no madrugueiro. Paramos quando ela ergueu a blusa e mostrou os seios pra quem quisesse ver. E não parou por aí:

“Quando percebeu que era o centro das atenções, a morena foi mais audaciosa. Baixou um pouco as calças. E apesar de estarmos morrendo de vergonha, foi a hora da nossa vingança:
– Credo! Coisa mais feia…

Então ela resolveu baixar a guarda e se afastou. Foi nesse instante que eu percebi que tínhamos um público, pessoas que provavelmente trabalhavam na noite, com expressões cansadas, mas que se divertiam com a situação. Resolvi ‘me mitidar’ pra galera e provoquei:

– Hei, ‘mendigata’ (juro que fui eu que inventei esse termo), chega aí que tenho uma coisa pra te falar! – Lá do fundo ela gritou: ‘Já vai amor! Esse meu ‘home’ não larga do meu pé’. Enquanto falava, rebolava e dava tapinhas na bunda arrebitada, piscando para plateia.

– Aquele cara ali tá louco pra te tascar um beijo, só que ele é tímido.

Falei apontado pro mais tímido dos meus colegas, que nem tinha se pronunciado. Ela foi até ele, que saiu se atropelando todo, com ela puxando suas roupas. Continuei:

– Esse também ficou afinzão de você.

Ela fez de conta que ia na direção do outro, mas virou rápido para o meu lado, me agarrando:
– Eu vou beijar você gostosão!

E me tascou um beijão molhado, chupando todo o meu rosto. Senti sua língua forçando meus lábios e virei, ela começou chupar meu pescoço feito um sanguessuga gigante. Não conseguia me livrar e não queria machucá-la. Todo mundo começou a gargalhar, pessoas se levantaram do banco para assistir a cena! Vi de relance o cobrador tentando explicar pro motorista o que estava acontecendo em meio a lágrimas, de tanto que ria. Depois que ela me largou, fiquei morrendo de vergonha e, até chegar no terminal, fiquei só olhando pro chão e limpando o rosto cheio de baba”.

 

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