Deu o que falar

Tribuna | 18 de março de 2013 | Foto: Brunno Covello/SMCS

Há algumas semanas o novo valor da passagem de ônibus já era motivo de bafafá entre os motoristas e cobradores que esperavam pelo aumento dos seus salários. Na última semana, o assunto também se estendeu aos passageiros: muitos contra e alguns a favor do reajuste. Dias depois do anúncio da nova tarifa uma colega de redação presenciou cena não muito agradável de uma passageira se manifestando contra o aumento. Claro, todo mundo tem o direito de se manifestar, mas um pouquinho de respeito não faz a mal a ninguém, não é mesmo?!

A moça (pelo que minha colega conseguiu observar, estudante de Pedagogia) esperava o ônibus num tubo da João Gualberto e falava pra todo mundo que quisesse ouvir que era um absurdo o salário dos cobradores “já que eles não precisam estudar” e ela, que paga faculdade, ganhava uma miséria. “Eles não precisam fazer nada e a gente que tem que pagar a conta”, dizia em frente a dois cobradores que estavam no tubo e ouviram tudo sem reagir. Nem o prefeito escapou. Indignada, ela disse ainda que tinham que jogar pedras na casa dele.

 

História de leitor
Depois de muitas contribuições de amigos, colegas e familiares, a coluna recebeu seu primeiro e-mail de leitor! Ele preferiu não divulgar seu nome, mas enviou algumas situações bem legais, que serão publicadas nas próximas semanas. Aí vai uma de suas histórias de busão, junto com o meu agradecimento!!:

“Estava eu no expresso Centenário sentido centro, em pé próximo à porta. Ao lado dois amigos, na faixa dos 30 anos, conversavam animadamente. Um deles, parecia ser extremamente observador e detalhista. Primeiramente observou algo no ombro do amigo e proativamente “varreu” com o nó dos dedos, possivelmente um fio de cabelo do amigo, já que o mesmo aparentava ter sido cortado há pouco. Continuaram conversando e o “caprichoso” dirige seus dedos indicador e polegar em forma de pinça para apanhar outro fio de cabelo, desta vez na barriga do amigo. Ao puxa-lo, seu amigo não contém o grito, chamando a atenção dos passageiros próximos. A partir daí a conversa animada deu lugar a incomodo silêncio…”

#Participe! Você também tem história de busão? Envie e-mail para carolinab@tribunadoparana.com.br!

 

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