Centro de guerra

Tribuna | 22 de junho de 2013 | Foto: Marco Lima

Destruído. Foi assim que ficou o Centro Cívico depois de uma hora e meia de forte confronto entre manifestantes e a Polícia Militar na noite de ontem. O cenário de guerra teve fogo, cavalaria, explosões de bombas e muitos prédios danificados na depredação generalizada que seguiu até a Rua Barão de Antonina, ao lado do Shopping Mueller. Até o início da madrugada 30 pessoas foram presas.

Diferente das manifestações anteriores, o confronto com a Polícia Militar teve maior resistência ontem. A corporação estima que cerca de 1,5 mil pessoas permaneceram no Centro Cívico após o início da ação, que, de acordo com a polícia foi motivada pelo comportamento de alguns manifestantes. “Pela evolução dos fatos foi necessário usar de força na intensidade que pudesse cessar as hostilidades e as depredações que estavam acontecendo, além das agressões aos policiais”, disse o Comandante do 1° Comando Regional da PM, coronel Milton Isaac Fadel Junior. O estopim para o início da ação foi o uso de um coquetel molotov.

Para dispersar os vândalos a polícia fez um cordão de isolamento que avançou aos poucos pela Cândido de Abreu, empurrando os manifestantes em direção ao centro. Durante este caminho praticamente quase tudo foi depredado: estações tudo, pontos de ônibus e taxi, estabelecimentos comerciais (Farmácia Nissei, Bancos HSBC e Bradesco, um restaurante e a sede do Jornal do Estado). Os prédios públicos também foram alvo de vandalismo. Além de ataques ao Palácio Iguaçu, as fachadas dos prédios da Prefeitura e do Fórum Cível foram quebrados, o portão da Assembleia Legislativa danificado. A confusão terminou perto do Shopping Mueller, onde os manifestantes foram dispersados.

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